NÔTTERRE VÔATÛRRE
Um dia destes, um blog amigo fazia alusão ao ‘carrão de emigrante para vizinho ver’.
Filha de emigrante que sou (ou fui) e por me lembrar da epopeia que foi a nossa primeira vinda a Portugal em 1966 (ou 1967 não tenho bem a certeza), senti necessidade de justificar a importância dum carro que permita fazer 3 ou 4000km com um mínimo de condições. Filho de família modesta, casado com filha de família com pedigree mas falida, o meu pai não conformado com a ideia de aceitar as 'cunhas' do sogro resolveu procurar melhor vida em terras africanas, não gostou, voltou.
Um ano depois de eu nascer escolheu terras gaulesas para tentar melhor sorte, gostou e passados 2 anos levava a família para junto dele, tinha eu 3 anitos.
2 anos mais tarde, lá comprou o ‘brinquedo’, um SIMCA 1000 azul cueca, que nos permitiu rumar ao sul felizes e contentes.
Quando chegava aos 100km/h tremia todo, quase se desmanchava, aquecia o motor acendendo uma luz vermelha que nos obrigava a parar de 100 em 100 km para arrefecer o motor.
A minha mãe ia dando as instrucções quanto ao caminho a seguir, o meu pai parava em tudo o que era sítio para descansar ou visitar, a minha irmã vomitava, vomitava, a minha gata teve os filhotes pelo caminho, eu comia e dormia.
Ao fim de 5-6 dias chegámos a terras lusas, depois do carro ser minuciosamente inspeccionado na fronteira (até os sacos de toalhas vomitadas da minha irmã foram rigorosamente revistados), furado um pneu e rebentado outro nas estradas ainda em construção.
Não me lembro de voltar a Portugal naquele carro, imagino que o meu pai tenha chegado à conclusão de que não podia desperdiçar 15 dias de férias em viagens em prol do orçamento.
Filha de emigrante que sou (ou fui) e por me lembrar da epopeia que foi a nossa primeira vinda a Portugal em 1966 (ou 1967 não tenho bem a certeza), senti necessidade de justificar a importância dum carro que permita fazer 3 ou 4000km com um mínimo de condições. Filho de família modesta, casado com filha de família com pedigree mas falida, o meu pai não conformado com a ideia de aceitar as 'cunhas' do sogro resolveu procurar melhor vida em terras africanas, não gostou, voltou.
Um ano depois de eu nascer escolheu terras gaulesas para tentar melhor sorte, gostou e passados 2 anos levava a família para junto dele, tinha eu 3 anitos.
2 anos mais tarde, lá comprou o ‘brinquedo’, um SIMCA 1000 azul cueca, que nos permitiu rumar ao sul felizes e contentes.
Quando chegava aos 100km/h tremia todo, quase se desmanchava, aquecia o motor acendendo uma luz vermelha que nos obrigava a parar de 100 em 100 km para arrefecer o motor.
A minha mãe ia dando as instrucções quanto ao caminho a seguir, o meu pai parava em tudo o que era sítio para descansar ou visitar, a minha irmã vomitava, vomitava, a minha gata teve os filhotes pelo caminho, eu comia e dormia.
Ao fim de 5-6 dias chegámos a terras lusas, depois do carro ser minuciosamente inspeccionado na fronteira (até os sacos de toalhas vomitadas da minha irmã foram rigorosamente revistados), furado um pneu e rebentado outro nas estradas ainda em construção.
Não me lembro de voltar a Portugal naquele carro, imagino que o meu pai tenha chegado à conclusão de que não podia desperdiçar 15 dias de férias em viagens em prol do orçamento.
Tinha 5 ou 6 anos, mas lembro de tudo e hoje posso dizer:
Ó Marius e outros que têm ideia que emigrante vem pavonear o seu carro ,
bem
se vê que nunca fizeram a viagem num SIMCA 1000 Azul cueca!! :P
40 Comentários:
Um Simca 1000 azul cueca?! em 1967?! é o equivalente a um BMW série 3 Berlina azul montego hoje em dia.
vai-se a ver o Marius continua a ter razão, já em 1967 um emigrante veio pavonear o seu bruto Simca 1000 azul cueca...
aquelas duas 'salsinhas' também ficam muito bem ali em frente ao carro, eheheh
:)
BJ
Vou começar aqui, como terminei no pst anterior ... "adoro o teu sentido de humor" eheheheh
Adorei a forma como relataste a EPOPEIA. Não seria a tua ideia, mas vista assim à distância e agora que há boas estradas e nos podemos rir de qdo demorávamos 6 a 8 horas para fazer 400km, quase me pareceu um "passeio agradável" não fosse sentirem as férias a esgotar-se na viagem.
Bem me lembro dessas carripanas, mas olha que o SIMCA fez sucesso no seu tempo!
Xiiiii o que não falta por aí são "pavões" que basta terem um motociclo, agem como se fossem donos de um avião.
Conheço alguns, que nunca emigraram, e só pq têm um emprego remunerado acima da média ou uns milhares no banco, acham que têm o rei na barriga ... um dia inda se distraem e dão algum estoiro!!!
1 beijo
ahahahahah ahahahahah ahahahahah
Gostei muito de ler e a foto é uma relíquia :)
ahahahahahah eheheheheheheh ahahahhahahah oh nino Jota! Não sabe por-se na fila??? Não??? eu comecei a escrever isto em primeiro lugar ... como se meteu à minha frente? hen???
Mas és capaz de ter razão: Em 67 foi o ano que vim para Lisboa, o meu padrinho tinha então um CORTINA (não ei o modelo) e um MINI AUSTIM e era um senhor!!! Na rua José Ricardo, em Lisboa faziam um vistaço, sempre arrumadinhos um atrás do outro ... eram quase os únicos estacionados, numa rua razoavelmente larga, de apenas um sentido.
"salsichas" ahahahahahGanda maroto me saiste, Jotinha ahahahahahah
Que estória bué engraçada. Na época talvez não tivessem achado tão engraçada assim.
La voiture corresponde a uma belíssima limusine dos dias de hoje, se tivermos em conta que com a idade daquelas "salsichas" o único transporte que eu conhecia era o burrito eheheh
O primeiro carro do meu pai também era assim de um azul desses, com capota branca. Morris Mini, mas nessa época, também o mais longe que ia era Lisboa - Vila Praia de Âncora - Lisboa. Viagem que demorava cerca de 7 horas, sem contar as paragens para almoço ou outras necessidades.
E também éramos duas...
Claro que já li o das Ongs, só me faltou fazer como aos putos: Daaa?! para mim própria!
E que raio é a cor azul cueca? daquelas cuecas que vendiam enormes, aquele azul claro, mas, arre, azul cueca?
Nós só tivemos um peugeot em Luanda, e bem passeamos nele, aqui nunca tivemos carro, pelo menos quando eramos pequenos, e que ninas lindas ali ehhhhh, e já gostavas de gatos na altura...
Como diz o jotabê, são mesmo duas salsichas em frente do carro. Também tenho um carinho muito especial quando me revejo nalgumas fotos com essa idade. Enfim, um dia nós fomos felizes.
Quanto ao texto é evidente que nessa altura os emigrantes não se pavoneavam assim tanto como hoje. Mas, não vamos generalizar.
Amável o comentário que deixaste no meu blog.
bem pascoalita tu andas demais, primeiro lá no meu blog, agora aqui, eu chamei 'salsinhas' de salsa, não salsichas, eheheheh
já induziste a cusca em erro, e se calhar ainda vem a 'outra' a pensar que chamei salsicha a ela e à mana, e bem capaz de me arreganhar os dentes
se bem que aquelas canetas bem parecem umas salsichitas, eheheheh
:)
bj
estás a ver o que arranjaste, mais um a dizer que chamei salsicha à salsinha
tá bonito isto tá
:(
Ó 'alguém', BMW?? Já andaste num SIMCA 1000? :)) Azul CUECA não é montego! Ouve a explicação que vou dar à teté e laurita.
Teté e laurita, azul cueca é aquele azul celeste, muito clarinho.
Cusca, a Pascoalita é escorpião...benenosa...Mas por acaso nem inventou muito, sempre fui 'esticadinha'.
Ó Pascoalita, andas-te a habilitar! Ai andas...
Nem imaginas quão longe ficou Portugal naquele ano, omiti umas quantas peripécias, tais como perderem-se nos pireneus. Penso que os meus pais já adivinhavam e tiraram 2 meses de férias :)
Carlos, se quiseres que continuo a ser simpática, soletra lá comigo S-A-L-S-I-N-H-A-S. O Jotinha já nem pode ser simpático que pensam logo que é disléxico ;)
Ó Jotinha, tinhas de borrar a pintura com as 'canetas'?
Por acaso sou a mais pequenina, ainda não tinha canetas, só mais tarde ficaram tipo 'passa fome'.
Mas aquel tempo, como diz o Carlos, é bom de recordar, lembro dos passeios domingueiros e da cancão do 'António Mourão' Ao tempo volta para trás...
Disse que omiti algumas peripécias, mas tenho de recordar as artimanhas que a minha mãe foi usando ao longo do caminho para os vómitos da minha irmã. Por vezes pergunto-me se ainda não havia comprimidos ou se não lhe ocorreu.
Ao longo da viagem iam-se informando e mudando de táctica :
No início eram azeitonas, depois pastilha elástica, depois adesivo no umbigo até que alguém lhes disse que deviam deixar uma corrente pendurada para evitar a electricidade estática.
O meu pai comprou então uma corrente parecida com a corrente que prende algumas tampas aos lavatórios antigos e deixou-a caída no guarda-lamas de trás de forma a tocar no chão...Começou então o festival, buzinadelas, avisos,luzes, gestos, até chegaram a fazer-nos parar para avisar que estavamos a perder um fio.
Nós riámos, riámos....Tadinha da minha irmã que nã achava piada nenhuma... :))
Ehhhh, já tive a minha conta de riso, a corrente a bater no chão, os outros se soubessem que era para a miuda não vomitar... naquele tempo ainda não havia comprimidos não senhora, eu fazia-o sempre que viajavamos de "carreira para a terra, Lisboa e Vanda Nova Montalegre"
Ehhh salsichas e salsinhas muito diferente, mas salsichas e salsinha e junta uns ovos e temos omelete ahhhhhhh... Pobre do jota que nem escreveu mal, aquela apressada é uma troca tintas...
Engraçadas estas recordações.
Todas a famílias têm uma irmã que vomita nas viagens, nós não fomos excepção, a minha irmã mais velha passava um martírio nas viagens que fazíamos nas férias para o Algarve, (nada que se compare com essa tua viagem para França), (isso não foi uma viagem, foi uma epopeia).
Lembro-me que a estratégia utilizada para combater o enjoo consistia em apanhar vento na cara, o que fazia com que a menina fosse a viagem toda à janela, a outra era disputada ao segundo entre mim a minha outra irmã, cheguei a ‘odiar’ a enjoadinha, acho que até inventei enjoos para conquistar a outra janela.
Por acaso não me lembro de andar em nenhum simca, mas lembro-me de ter feito uma viagem para o Algarve com um tio, que tinha um velhinho anglia, que fez as 365 curvas da serra do caldeirão a 40 km por hora e mesmo assim por duas ou três ocasiões estivemos quase a despistarmo-nos. O meu tio tinha uma particularidade, falava muito e estava sempre a contar histórias, e por vezes entusiasmava-se de tal maneira com a história, que vse virava para trás enquanto conduzia a gesticular etc., nós íamos todos petrificados dentro do carro e amiúde gritávamos em uníssono ‘OLHE PRÁ FRENTE’
Esqueci-me de referir e ainda em relação às canetas, a canetinha meio dobrada a dar todo um estilo à pose para a fotografia, eheheheh
Um espectáculo de pose, e as duas!! eheheheh
:))
Essa do tio do jotinha olhar para os lados enquanto falava, lembra-me um certo senhor com quem estou casada e se não grito!... é na auto estrada e tudo, e porque raio ele tem d eolhar para a cara de quem vai ao lado e a falar com ele? (garanto que não sou eu!) eu quando vou só com ele, vou metida comigo e só falo amiude, já que ele nada tem para dizer, a nãos er arreganhar a dentuça de longe alonge, liga o rádio e ouve e eu...miro a paisagem, mas se levarmos um amno dele ou um amigo, eu cedo o meu lugar e...vou atrás a avisar e a virar a cabeça dele pá frente. tem de ser...
Tadinho do jotinha, eu entendo, pois ia no carro no meio dos dois, eu deixava o mais novo ir à janela e o outro esse era sempre o mano mais velho...
ahahahahahahah isto tá de gritos!!!
Entendo a pascoalita ... tive de ler 3 vezes para ver a diferença entre "salsinhas" e "salsichas"
Eu não sou de intrigas, mas aposto que o nino Jotabê contou com isto ahahahahah
Tão bom recordar coisas lindas :)
Este comentário foi removido pelo autor.
Jotinha,
Lá tenho eu de te pedir desculpas de novo, canudo!
Juro que não foi de propósito, é desta mania que tenho de ler as coisas pla metade eheheh li a primeira sílaba do que escreveste e imaginei logo "2 salsichas andantes" eheheheh mas deixa que te diga, sempre há mais semelhança do que com salsa ou canetas ... tou como disse a Adry, induziste-me em erro intencionalmente ahahah
et bien também tive dessas inolvidaveis viagens...com dias ressequidos no restolho espanhol enquanto a saudade apertava....
um abraço
Já havia comprimidos, sim!
Pelo menos em 1969 ou 1970 havia e chamava-se "vomedrine" (não sei se ainda existe) nunca mais me esquecerei!
Morava em Lisboa com os padrinhos velhotes e íamos mtas vezes a uma casa que tínham em Sesimbra (no MINI AUSTIM) e tb a Almodôvar (no velho FORD CORTINA).
Eu viajava sempre no banco de trás e um dia descobri que comendo uma laranja da baía colhida no quintal de Sesimbra, ainda meio ácida me evitava o enjôo, pelo que passei a usar este método.
Mas qdo íamos para Almodôvar, as laranjas não faziam efeito e a minha madrinha mandava-me comprar o tal "vomedrine" eheheheh
Bem, era pior a emenda que o soneto!!! De facto, não vomitava, mas dava um mau estar terrível ... fazia a viagem mto desconfortável, sentia a cabeça à roda e ia mudinha da silva, o que era mto estranho em mim, ao ponto do meu padrinho se preocupar por a "gralha" perder o pio eheheheh
Vá lá ahlka que os tempos nesse tempo já eram outros. Imagina se em vez de um Simca 1000 azul cueca, tivesses ainda no tempo dos coches?! É que de Lisboa a Sintra era um dia e tinha ainda que pernoitar pelo caminho e o Rei D. Carlos que o diga, ah e o Eça! :))
Um Simca 1000 azul cueca em 1967 era um luxo, mesmo andando a empurrão, fazia um "vistanço" lá na terra!...
O problema do "vistanço" não estava no Simca mas sim no azul cueca pois o pessoal nunca na sua vida tinha visto um azul cueca assim!!!
Nem sei se as velhotas na época as usavam?! Olha, a minha avó de certeza que não!
:))))))))))))
... E se elas querem uma abraço e um beijinho, nós...
:))
Tudo de bom
Ora viva, chegou o senhor Imperador Romano. E vestido a rigor, nada de lençóis brancos mal amanhados eheheh
"Eu inda sou do tempo ..."
ai o que eu ia dizer ahahahah
mas os carros nesse tempo eram brancos ou pretos ... nada de azul cueca ou rosa choc ahahah
Jota e Laurinha, ainda hoje há 'tios' assim! Com a agravante dos carros serem muito mais velozes... Bem...até fico gelada só de pensar como me vou conseguir descartar da próxima 'boleia' ;)
Adrianna, cá prá mim tb és pitosga :P
Cm, vejo que também ficaste com a Espanha 'meio atravessada'...Que pastel!
Oh dis donc alors! Que tal a música desta letra? Penso que já a usei naturalmente, mas hoje como não me sinto nem de lá, nem de cá, sou crítica dos dois lados...
Pascoalita, ainda vou tirar essa história do vomidrine (que ainda existe hoje) a limpo.
Olha, bichinhos venenosos,podem degladiar-se, mas não se aleijem muito, tá?
MARIUS!?!! Abram alas.
Ó IMPERADOR, a sua entrada era aguardada para tocar o Hino nacional!
Num carro daquela cor nem sentias a falta da tua capa, acreditarias estar acima do céu.
O barulho, esse, seria do berbequim em acção a fixar asas de anjos (esta teoria é dum ilumindo..)
Bons olhos o vejam imperador! Consegui convencê-lo? ;)
Adrianna,oiça o hino e cale-se ;)
Eta que confusa, já não entendo o que a cor azul cueca fez ao pessoal. Marius, importas-te de colocar o espada do teu pai que o josué tem lá no post dele sobre a festa de Porto Quipiri? vá lá. meninas nem vos digo, aquele azulão é que era lindo, azul cueca também me lembro dessa cor, mas...se eu soubesse naquela altura que o romano era o meu vizinho de tão perto (moravamos apenas com uma rua de distância, eu tinha ido sondar para ver se davamos uma volta lá na ilha no carrão do teu pai ehhhh (ai que já sei que vou levar na cabeça!...
O tal do lençol já deve estar esfarrapado há muito. Com tantas a puxar o imperador por todos os lados, acho que era apenas uma vez um lençol...
Curiosidade:
A comercialização do Vomidrine foi autorizada em Portugal pela DGAF (Hoje INFARMED) a 14 de Janeiro de 1950 e comercializada em Set de 1954.
Os nossos pais esqueceram-se de ir à farmácia :))
A pedido de várias famílias aqui fica o "espada" do meu pai!... Como não era anfíbio sempre que o meu pai vinha ao "contenente" o carro ficava em Luanda para gáudio de marius e leaoverde. :))
http://marius70.no.sapo.pt/chev.jpg
Mais tarde o meu pai comprou um Anglia e depois era ver marius cheio de banga ao volante do Chevron nas ruas de Luanda.
:))
P.S. - imagem é uma montagem, ok?
:)
Olhem o romano, cabelo loirinho, alto, calças à boca de sino..ó rapaiz onde tavas que nem te via, mau mau mau...e vejam o famoso espada...
De frança, a caminho de terras lusas, passando por luanda pra ver o espada, é uma viagem fantástica, sim senhor eheheh
e eu por essa altura, se não me tivesse pirado pra capital, tinha de me contentar em andar a cavalo no tal burrito. E nunca vi nenhum burro azul cueca ... o mais claro que vi era daquele tom cinzento, tipo "cor de burro qdo foje" sabem? ahahah
Hehehe..Bem se me parecia que não estava a perceber patavina da história da espada do pai do Marius...Eu bem sabia que ele era romano e devia usar espada, mas ....
GANDA Espada!! :))
Foram conservados muitos exemplares daqueles por colecionadores, carros que não têm nada a ver com a realidade de hoje.
PS. Posso fazer uma perguntinha? Aquilo é azul quê? Ceroula? ;)
Azul ceroula?!!! :/
Ó ahlkazinha chega aqui, bem pertinho para que ninguém nos oiça. Assim mesmo.
.............................
Ouve lá, ou cá conforme queiras, achas com mais de 30º à sombra alguém em Luanda usava ceroulas???
Nuinho, só com o lençól por cima por causa das vergonhas. :)))
Pronto já podes chegar para lá.
.....................
Ceroulas azuis? Talvez!... Nunca reparei nesse pormenor, se calhar o "espada" até era da cor das ceroulas do meu pai....
:)))
Tudo de bom
Eu 'ouve' mas não 'olha'...Que já já vi até o que não devia naquele dia là na Serra! ;))
.... Tá a ver? Se usasse ceroulas já não lhe acontecia aquele boato...Ai se eu me lembro de lançar outro...
Pelos vistos foi um boatão e não um boatinho..coitado do homem...ceroulas azuis ? ehhhhhhhhhh em Luanda? nem no tmepo das maiores cacimbadas...
Oh cataplana se não fosse o Sinca tb não tinhas estas hist´rias para recordar.
....
....
(pausa para espreitar os coments do Marius)
ehehehe
De Simca, a azul cueca,
Passando pelas ceroulas Africanas,
Chegamos ao nu integral,
Na serra mais alta de Portugal
(já li esta cena algures por aí ;) )
Eu ainda hei-de perguntar ao romano quando o encontrar sem armadura, que boatos são esses, todos sabem de algo sobre um homem nú e um lençol a rebolar monte abaixo, a coisa anda sempre a aparecer, e pelo que vejo, parece que nem foi nada de boato, foi verdadinha!...
É tão a esquecer-se do "facalhão" na algibeira ahahahahah
Alhka:Deliciosa esta tua história sobre "os carrões" dos emigrantes da nossa lusa pátria! E das milhentas histórias que se construiram numa aventura sem par de que hoje felizmente a grande maioria retirou mais vantagens do que o contrário...Esse modelo Simca 1000 foi juntamente com os primeiros Mini, a referência dos nossos jovens da altura, e eram bem valentes, mesmo com "sobreaquecimentos".
Mesmo nos dias de hoje eu continuo a dizer que o transporte aéreo é o mais conveniente(é uma sacrifício tremendo rolar esses milhares de kms por estradas que continuam muito perigosas), mas se as pessoas querem o que posso dizer! Mas que são lindas histórias de vida lá isso são...
Jorge madureira
a nina importa-se de ir ao blog das danças do marius, as danaçs na aldeia? e veja que figuras lá andam..que desavergonhadas...
Olhá Grilinha!...Atão? Fugiu da gaiola e encontrou o caminho de volta a meia dúzia de anos atrás? Tb já li issso algures...;)
Laurita, já não me lembro de todos os pormenores, mas tudo começou num dia em que me apeteceu ser um pouco surda ou disléxica, depois foi bola de neve... Um dia de boa disposição, sem dúvida.
Vou ao blog do Marius, vou...Mas agora, agora, vou buscar a filhota q está a chegar :)
Pascoalita, facalhão no bolso vitual, né? :))
Jotabloguer, sabes quanto custava uma passagem aérea, na altura? ... Só andei pela 1ª vez de avião em 1977, dez anos depois, e pq alguém me arranjou uma tarifa especial :)
Já fui até ao blog do Marius...
Imaginação não te falta! Mas... Olhe cá ó menina Laura Maria, não me sabia arranjar um par 'macho'?
Pq um par de cinto sedoso vermelho com franjinhas??? :)))
Simca é do fundo do baú. Mas a cor é um clássico. Aqui é mais normal ser chamada de "azul bebê". Não se usa mais há anos.
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