quarta-feira, janeiro 30, 2008

Lembretes

A partir duma certa idade comecei a usar muito a técnica do lembrete, e o meu filhote dá uma ajuda,
ficam aqui 2 lembretes dele :
A porta recoberta de post-it é para me lembrar de lhe carregar o seu telemóvel.
A outra listagem é o que ele tenciona comprar com a mesada, fica bem à vista para servir nas negociações do seu montante.
Depois disto só me apetece perguntar, será que ainda é adoptável?

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Médias

Quando compro um determinado objecto e o vejo, passado pouco tempo, muito mais barato, tenho 2 tipos de reacção:

-Se se tratar duma peça de design, viro a cara para o outro lado e tento esquecer o que vi.

- Se for uma peça utilitária, compro logo outra, mesmo não precisando, fazendo assim uma média de preço inferior ao que paguei pela primeira vez.

Se, passado algum tempo, voltar a vê-la mais barata, volto a comprar para fazer nova média.

Assim fiz com temporizadores de tomada.

O primeiro foi comprado há quase 20 anos e foi caríssimo….Estão a imaginar quantos já comprei depois disso para fazer a média?... Muitos mesmo! ;))

Um dia destes, precisei dum e fui buscá-lo à minha reserva das ‘médias’ (uma boa dezena).

Coloquei esse temporizador na tomada e voltei a tirá-lo, ficando logo com um dos metais retidos na tomada….

Nessa altura dou comigo a pensar «ainda bem que costumas fazer reserva»

Em vez de « andas a fazer médias com porcarias, depois acontece-te disto».

Fica aqui um conselho para quem me lê, inclusive eu : NÃO TENTEM FAZER MÉDIAS ! ;)

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Bons tachos

Para abandonar o BCP, Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP) recebeu uma indemnização de 10 milhões de euros e acordou que receberá uma pensão anual vitalícia equivalente a 500 mil euros/ano.

O objectivo desta avultada indemnização é impedir que ele vá exercer funções para outro banco…Trocando isto por miúdos futebolísticos, compraram-lhe o passe, e eu pergunto :
Depois das trafulhices fiscais (e não só) ocorridas no seio do BCP, será que o fisco também o poderá vender em edital, como fez com os jogadores do Boavista? :P

terça-feira, janeiro 15, 2008

Bairro Alto

Ontem, dia lindo, andei a deambular pelo bairro alto.
Deparei-me com um oásis, sem carros, sossegado e com vida própria no meio de Lisboa, ali tão perto do burburinho do Chiado.Passei por tasquinhas de porta aberta para a rua, com pombos a comer as migalhas caídas entre as mesas ocupadas por residentes vizinhos e compreendi o que a globalização (via ASAE) nos quer tirar.
Quando dermos por ela, estamos transformados em seres saudáveis, assépticos, normalizados, numerados, sem vontade nem cultura própria.
Eu que nem sou muito de tradicionalismos, temo pelo destino desta ‘democracia’ de pulso bem mais forte do que qualquer ditador algum dia imaginou.
Custa-me realmente, ver a minha identidade reduzida a um entre tantos outros números duma comunidade normalizada… só falta mesmo a implantação do chip subcutâneo :(

Tou mal virada, nota-se?...Ou estarei a ficar velha rezingona avessa ao progresso ?… ;)

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Gafe de José Socrates

Pois é..... :))

domingo, janeiro 06, 2008

Reciclagem

Antes de ler o resto, façam um auto-teste: Onde coloco as embalagens do leite? No ‘papelão’ ou no ‘plasticão’?

Sempre que, como cidadã exemplar, vou colocar o meu lixo nos respectivos contentores, deparo-me sistematicamente com o mesmo erro, os pacotes de leite estão no contentor azul. Por curiosidade, comecei a questionar à minha volta e reparei que 98,99% das pessoas pensam que as embalagens de leite são para deitar no papelão.

Ficam então umas perguntas no ar :
Para que serve aquela campanha publicitária que põe miúdos de azul, amarelo e verde a cantarem e dançarem?
Não era suposto uma campanha chegar até ao seu público alvo?
O português é mesmo burro ou o defeito está na campanha?
Não era suposto os seus autores verificarem os seus resultados?

Já que, pelos vistos, de nada servem as verbas astronómicas gastas em publicidade, não seria melhor canalizá-las para ecopontos domésticos (com instrucções escritas), actualmente vendidos a preços penalizadores para quem faz reciclagem?
Ou será mais uma vez uma campanha adjudicada ao tio do sobrinho do afilhado, em que os critérios são tudo menos a competência e resultados?